A STIHL está sempre trabalhando para reduzir permanentemente as emissões diretas e indiretas de CO2 de seus produtos e, assim, contribuir para o combate às mudanças climáticas. Como fabricante líder mundial, isso vale tanto para equipamentos com acionamentos elétricos a bateria quanto para equipamentos com motor de combustão. Enquanto o trabalho livre de emissões locais de CO2 com equipamentos a bateria já é possível graças à energia verde, os chamados combustíveis sintéticos alternativos também já oferecem uma perspectiva de soluções, com as quais também será possível operar equipamentos com motor de combustão de maneira praticamente livre de emissões de CO2 e sem perdas de potência. Mesmo que estes equipamentos já estejam em operação há 10, 20 anos ou mais.
Enquanto a proteção ambiental nos acionamentos elétricos a bateria significa principalmente a redução das emissões de CO2 durante a fabricação dos equipamentos, nos motores de combustão interna acontece exatamente o contrário: aqui é necessário reduzir principalmente as emissões operacionais de CO2. Isto é possível com combustíveis, que são produzidos parcialmente ou totalmente a partir de biomassa, como por exemplo, restos de madeira. Ou também com os chamados e-combustíveis, que são praticamente neutros em CO2 em sua aplicação. O uso de combustíveis alternativos é importante, e faz sentido especialmente quando o uso de equipamentos a bateria chega ao limite. Ou seja, em áreas muito remotas e em regiões sem energia elétrica.
Com o MotoMix, a STIHL desenvolveu um combustível de alquilato sintético que oferece vantagens significativas em comparação com a gasolina comum dos postos de combustível. Isso inclui uma redução significativa da poluição e dos gases de escape durante a aplicação, uma redução na formação de depósitos nos equipamentos e maior eficiência.
Com o MotoMix Eco, a STIHL avança mais um passo: ao misturar componentes biogênicos, por exemplo, resíduos de madeira da silvicultura, é possível reduzir as emissões de CO2 em mais 8%, em comparação com o MotoMix. E com o aumento gradual da proporção de componentes biogênicos, o MotoMix Eco poderá se tornar totalmente neutro em emissões de CO2 no futuro. Resultado: trabalho com motor de combustão interna sem emissões de CO2 nocivas para o ambiente.
Os e-combustíveis oferecem a possibilidade de operar motores de combustão interna de forma neutra em termos de CO2, utilizando combustíveis líquidos produzidos sinteticamente. Para a sua fabricação, são necessários dois ingredientes principais: hidrogênio verde e carbono.
O hidrogênio verde fabricado a partir da água, usando energia regenerativa (por ex., eólica). O carbono necessário pode ser extraído da atmosfera, por exemplo, na forma de CO2. Então a fabricação dos e-combustíveis é realizada, por exemplo, através da síntese de Fischer-Tropsch. Neste processo são criados, em primeira linha, combustíveis sintéticos com baixo teor de enxofre, que são praticamente neutros para o clima, uma vez que, na sua combustão, somente liberam para a atmosfera o CO2 que foi removido anteriormente. Além disso, a produção de e-combustíveis cria subprodutos úteis, que são utilizados, entre outras, na indústria química e substituem o petróleo como matéria-prima, por exemplo.
No interesse de seus clientes em todo o mundo, a STIHL não apenas aposta na tecnologia de bateria, mas também trabalha para permitir que os equipamentos com motor de combustão interna possam ser operados cada vez mais com saldo ecológico neutro. Uma possibilidade de tornar a utilização de combustíveis baseados em carbono mais favorável ao clima é o aperfeiçoamento de combustíveis especiais existentes até e-combustíveis. No mundo todo já existem diversos projetos em andamento, e que há muito tempo já saíram da linha de partida, para a fabricação de combustíveis climaticamente neutros. Por exemplo, o projeto Haru Oni, realizado no sul do Chile, em razão dos fortes ventos na região. A instalação piloto para a produção de e-combustíveis na Patagônia, na qual a Porsche e a Siemens também estão envolvidas, é financiada pelo Ministério Federal da Economia, entre outros. A operadora é a empresa chilena Highly Innovative Fuels (HIF), que atualmente está construindo sua primeira fábrica de grande escala no ensolarado Texas e planejando outras instalações no Chile, no norte da África e na Austrália. Ainda que possa demorar alguns anos até que os e-combustíveis estejam disponíveis em grandes quantidades, eles oferecem uma alternativa a longo prazo – ou seja, a possibilidade de operar equipamentos com motor de combustão interna neutro em termos de emissões de CO2 e, assim, contribuir de forma permanente e eficiente para o combate às mudanças climáticas.